quarta-feira, 23 de abril de 2008

Adeus e boa sorte!




Sem sorte no amor é melhor estar só, e não perturbar os que devem amar e felizes ser, e sabem conjugar o verbo amar como harmonia de uma sinfonia movida pelo doce encanto da paixão.
Amor com emoção, de coração à coração, segredo desvendado silêncio quebrado, o amor congelado, sinto como se vivesse um passado, de viver um amor sem você à meu lado.
Chega uma noite singela, vem a aquarela, e a vida sem dar a chance de tentar pelo menos correr atrás do sentimento que me fez sentido, do amor fui banido!
Sofrimento que havia se contido, e um coração que nunca tivera se partido, e partindo desde o início de tudo não tinha pelo menos por onde começar.
Pois vá, leve consigo o que comigo bem querer se fez, meu pedaço de vida e completa razão de viver, sinto que o mal está por vir, o mal do desejo eterno de você, vontade de viver, cadê você?.
Achando que o ciúme vai virar costume, seria essa a razão, e a saudade sem a menor piedade vai queimar-me o coração, como se os jardins dos meus sonhos não mais viessem existir.
Deseje-me boa sorte, mesmo que para a morte eu viesse encostar, e como uma chuva negra em minha vida, levarei comigo as lembranças do seu amor, minha querida.
A história que criarei daqui pra frente será uma contínua busca pela sobrevivência, já que sobreviver tendo a sombra da morte como suporte, precisarei de mais suporte.
Mesmo tendo a conciência que a minha história termina em solidão, mesmo sendo o único que acredite em meu coração, vou continuar meu caminho me sentindo sozinho, procurando uma razão.
Se eu insistir em te encontrar, não me tenha piedade, me rejeite de verdade, deixe-me seguir a sina de alguem sem sorte e nem morte a minha companhia quer.
Pois em meus braços eu a fiz mulher, e paguei o preço que no amor se leva como castigo e o perigo dessa situação é conter o débito no coração, sem ao menos ter um tostão.